Confira como anda o novo Fusion 2.5

Mais forte e refinado, sedã parte de R$ 84.900

Lucas Litvay, de Salvador

Fusion renovado começa ser vendido nas concessionárias Ford do Brasil

Veja o carro aí em cima. O reconhece? Não? Prazer, esse é o novo Ford Fusion. Mas espera um pouco, não se trata apenas de uma reestlização de um carro que vende mil unidades por mês? Sim e não. Não podemos dizer que o Fusion trocou de geração, mas também não tem como falar que se trata de apenas alguns retoques visuais. O Fusion mudou. E não foi pouco. Vejamos.

Além da inédita (para o Brasil) versão V6, o novo Fusion trocou de motor na opção de entrada. Sai de cena o 2.3 de 162 cavalos e entra em seu lugar o 2.5 de 173 cv a 6.000 rpm e 22,9 kgfm de torque a 4.000 rpm. Por representar o maior volume de vendas vamos focar a avaliação, nesta opção. O teste completo da versão com motor 3.0 V6 de 243 cv você encontra na edição de maio da revista Autoesporte que está nas bancas.

Lanternas traseiras tem acabamento padrão, diferente do modelo "tuning" da versão atual

Além de mais potente, o motor feito com bloco e cabeçote de alumínio, tem agora comandos variáveis tanto na abertura como na exaustão. Já os coletores de admissão contam com dutos variáveis e cada cilindro traz uma bobina de ignição que resulta numa combustão mais precisa e homogênea. Traduzindo para o português claro: você pisa no acelerador e o Fusion responde. O torque máximo ocorre a 6.000 giros, mas bem abaixo disso o 2.5 desperta com vigor. Outra novidade tecnológica que colabora para essa sensação é a transmissão automática de seis marchas. O câmbio anterior tinha cinco. Com a nova transmissão, a primeira marcha foi encurtada, dando gás ao sedã de 1.700 kg sair forte do semáforo. Está longe de exibir refinamento de câmbios de dupla embreagem, como o DSG da Volkswagen, mas as respostas são rápidas. A sexta funciona como sobremarcha, diminuindo o ruído e o consumo em velocidade de cruzeiro. A 120 km/h o 2.5 trabalha em apenas 2.200 rpm. O carro é limitado eletronicamente a 180 km/h.

Rodas de 17" exibem novo desenho e também estão presentes na versão V6

A arquitetura da suspensão não foi alterada. Atrás, por exemplo, segue a clássica Multilink. Mas o Fusion teve novo acerto de geometria. As barras estabilizadoras e os amortecedores são novos. A ideia da Ford era deixar o Fusion com pegada mais esportiva. A troca da direção hidráulica por uma elétrica é consequência desse objetivo. Conseguiu ficar esportivo? Nem tanto. É fato que o motorista sente maior conexão com o piso que no modelo anterior, mas o Fusion segue como um carro que presa mais o conforto que a esportividade.

Quadro de instrumentos tem iluminação em azul, enquanto os bancos ganharam novas abas laterais

Motor 2.5 tem 173 cv e 22,9 kgfm de torque

Falando em conforto o sedã conta agora com um excelente sistema de som desenvolvido pela Sony. São 12 alto-falantes, dois subwoofers e dois amplificadores com potência total de 390W. Os bancos estão com abas laterais mais largas e o plástico que forra as portas e o painel ganharam uma dose extra de borracha. O quadro de instrumentos passa a ser iluminado por uma luz azul esverdeada enquanto os porta-objetos e a parte inferior do painel pode ser iluminados em sete cores. Você é quem escolhe. Você também comanda, por meio do computador de bordo, quanto tempo a luz que está embaixo do retrovisor externo ficará acesa, se o sensor de estacionamento irá ou não apitar e se os faróis ligarão automaticamente quando o sol vai embora.

Porta-copos no console pode ser iluminado em sete cores

A Ford aposta muito no desenho para manter as (boas) vendas do modelo que nos EUA impulsionou a Ford ultrapassar a Toyota em abril. A receita visual é simples. 1) Manter a lateral 2) incrementar o cromado na grade dianteira 3) trocar as lanternas estilo tuning por outras mais, digamos, conservadoras. Veja as fotos das duas gerações e tire suas conclusões sobre a evolução ou não do desenho. Segundo João Marcos Ramos, designer chefe da Ford América do Sul, disse que dada a importância do veículo no Brasil (o país é o segundo mercado do sedã) o estúdio brasileiro deu ideias para o design do carro. Qual ideia? "A 'sombrancelha' da grade sobre o farol foi uma ideia que surgiu dos brasileiros e foi aceita pelos americanos", conta Ramos.

O Fusion 2.5 será vendido em versão única de acabamento (SEL) por R$ 84.900 - cerca de R$ 1 mil a mais que o preço de tabela da anterior. O teto solar elétrico é o único opcional, e a Ford cobre R$ 4 mil pelo item. Se em acabamento a opção é restrita, na de cor há agora 7 escolhas a serem feitas que vão do azul ao vinho, passando, é claro, pelo preto e prata.

Polo para os Estados Unidos

A notícia de que a nova geração do Polo, apresentada há duas semanas no Salão de Genebra (Suíça), será feito no Brasil já é história. Mas nesta semana, a agência americana Automotive News divulgou mais informações sobre o compacto: a partir de 2010, a Volkswagen pretende vendê-lo nos Estados Unidos.

A ideia de levar o Polo aos EUA condiz com o momento daquele mercado. O governo exige e a população demanda carros menores e, consequentemente, menos poluentes. A própria Ford já confirmou a venda da nova geração do Fiesta por lá. O modelo será feito no México.

Também em território mexicano, deverá ser feito o Polo destinado aos EUA - que terá versão sedã. No entanto, a Volkswagen o considera ainda muito pequeno para o gosto dos americanos. Por isso, a ideia é aumentar o entre-eixos do carro. Ou seja: ele não será idêntico à versão europeia, que inspirará a brasileira.

Genebra: Aston revela Vantage V12

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A Aston Martin acaba de anunciar que revelará no Salão de Genebra, em março, o Vantage V12, um do s modelos mais rápidos já prod uzidos pela montadora inglesa. O bloco é o mesmo que equipa o Aston DBS (pilotado pela agente secreto 007 nas telonas), e rende 510 cv de potência e 58 kgfm de torque máximo. Como o cupê é mais leve que o DBS, o tempo de aceleração foi reduzido para 4s2, ou seja, um segundo mais rápido. O câmbio é manual de seis velocidades e, com ele, a velocidade máxima atingida é de 305 km/h.

Projetado para apresentar ótima dirigibilidade, o novo Vantage traz diversas novidades em relação à versão V8. Entre elas, está o diferencial autoblocante, que pode repartir o torque igualmente entre as rodas. Já a suspensão possui braços duplos independentes na dianteira e na traseira, além de novas molas e barras estabilizadoras. De acordo com a Aston, o conjunto está 80% mais firme na dianteira e 45% na traseira. As belas rodas, de aro 19”, também contribuem para o melhor comportamento do veículo.

Na carroceria, as mudanças melhoram a aerodinâmica e a refrigeração do motor. Elas incluem entradas de ar no capô e spoilers na dianteira, traseira e sob o porta-malas. No interior, o destaque vai para novos bancos, de couro e kevlar, material mais leve. A produção do Vantage será de menos de 500 unidades/ano e seu preço final será revelado durante o Salão de Genebra.

Hugo Passarelli

Conheça o San Vito, novo esportivo brasileiro.

Modelo está sendo lançado este ano no estande da CARRO no Salão de SP

Quem visitar o estande da revista CARRO no Salão de São Paulo poderá apreciar a primeira unidade do San Vito S1, modelo criado pelo designer Vito Simone e que está sendo lançado no mercado nacional durante a mostra. O profissional, com uma carreira de 20 anos na Ford, começou o desenvolvimento do veículo em 2005 e, em um primeiro momento, produzirá uma unidade por mês do carro, que custará entre R$ 98 000 e R$ 114 400.

O San Vito S1 é construído com chassi tubular e sua carroceria, em formato targa, é do tipo monobloco feita de plástico reforçado com fibra de vidro. O motor é o clássico Volkswagen AP sobrealimentado com turbo e movido somente a álcool. No esportivo, ele desenvolve 150 cv de potência a 7 000 rpm e, segundo a Personal Parts, que fabrica o San Vito, o modelo acelera de 0 a 100 em 6s5 e alcança 220 km/h de velocidade máxima.

De dimensões compactas, o San Vito mede 3,74 m de comprimento, 1,70 m de largura,1,15 m de altura e 2,17 m de entreeixos. A suspensão é independente nas quatro rodas, com barra estabilizadora tanto na dianteira como na traseira, e os freios são a disco nas quatro rodas. Com todos os opcionais, o San Vito oferece faróis de xenônio, rodas de liga leve de 18”, retrovisores elétricos com sistema direcional para baixo quando a marcha à ré é engatada, bancos e forração das portas em couro, entre outros itens.

As vendas ocorrerão por meio de um site criado especialmente para o veículo e, segundo adiantou Vito Simone, “a procura tem sido enorme, grande parte graças à repercussão aqui no Salão do Automóvel. Estou recebendo uma série de e-mails sobre o carro, o que superou muito minhas expectativas”. Segundo o empresário, os interessados já podem encomendar seu veículo.

O endereço eletrônico para saber mais sobre o modelo e fazer seu pedido é o www.vitos1.com.br.

César Tizo

A crise da Chevrolet no Brasil

Comparando as vendas das cinco principais montadoras do país nos dois últimos meses (outubro e novembro), a Chevrolet foi a que menos vendeu. Entre automóveis e comerciais leves, a queda foi de 32,5%.

Já as vendas da Renault caíram 31,4%.Volkswagen e Fiat registraram queda de 23,8% e de 23,6%, respectivamente e a Ford sofreu um decréscimo de 29,4%.

Em 2004, a Chevrolet terminou o ano na primeira colocação, até então marca inédita da fabricante no Brasil. No entanto, a passagem da Chevrolet pelo topo do ranking brasileiro foi rápida. No ano seguinte, a Fiat já retomou a liderança do mercado nacional, marca que detém até os dias atuais.

Em entervista ao JT, em junho deste ano, época que o setor automotivo brasileiro crescia vertiginosamente, o Diretor de Marketing da Chevrolet no Brasil, Samuel Russel, afirmou que a liderança do mercado nacional não era o principal objetivo da companhia. O executivo argumentou que a marca almeja ser a melhor escolha para os seus consumidores e por isso concentra esforços para sempre oferecer um portfólio diversificado e com qualidade em serviços.

Em novembro o índice de rejeição da marca foi o mais alto no país, já que a Chevrolet foi a que menos vendeu. Tudo bem que é impossível que todas as marcas sejam líderes e dizer publicamente que a meta da empresa é esta, pode parecer um tanto quanto presunçoso. Mas, algo da estratégia da companhia saiu dos trilhos em novembro.

A crise do mercado automotivo nos Estado Unidos não é fato recente e a dificuldade econômica enfrentada especialmente pela General Motors é notícia que o mundo todo conhece. Apesar da filial brasileira da GM estar economicamente muito mais saudável, em época de crise, não é nada bom ser a marca que registrou a maior queda nas vendas, ainda que seja em um único mês.

O fraco desempenho da Chevrolet no Brasil em novembro já é um reflexo da crise da matriz?

Será que existe medo e receio dos brasileiros em comprar um carro da Chevrolet ou o resultado de novembro é uma simples variação do mercado nacional?

Carros espotivos

Quem gosta de carros esportivos curte todos, preparados, protótipos e antigos , qualquer que seja a sua tribo ou a marca de sua preferência. A emoção dos apaixonados por carros esportivos é muito grande sempre que se depara ou lida com um desses. Nos carros esportivos e preparados a palavra de ordem é rendimento, eles são temperados com turbos, multi-válvula, incrementados nas suspensões e freios, o que torna esses carros esportivos definitivamente muito mais emocionantes.

Fotos de Carros Esportivos #1

O Venturini Fresh foi o primeiro carro esportivo elétrico. A Ferrari Moderna F360 e o Porsch 911 são dois mitos entre os carros esportivos e também dois preços inacessíveis à grande maioria das pessoas ao mesmo tempo em que se tornaram o sonho de dez entre dez ricos.

Fotos de Carros Esportivos #2

Hoje em dia há vários carros esportivos fantásticos queimando asfalto e dando um show nos reles mortais utilitários domésticos. Mais fantástico do que ver esses carros esportivos por aí , rodando entre milhares de carros comuns, é vê-los em disputa numa pista de corridas, o que, para os amantes de carros esportivos é um verdadeiro êxtase. Há carros esportivos para os mais diferentes gostos, mas existem alguns que se tornaram unanimidade entre os aficionados por esse tipo de carro.

Fotos de Carros Esportivos #3